Falsa Impressão

É ilusório e não bastam, pois é tampar o Sol com a peneira, os programas de governo destinados às recuperações dos danos ambientais, como sejam, os reflorestamentos, a regeneração dos ambientes urbanos, a recuperação dos habitats naturais etc.

Não descartamos essas necessidades, mas tais ações, muitas vezes, são tendenciosas para disfarçar a degradação do ambiente que vem se fazendo de forma continuada nas atividades humanas correntes.

Enquanto se refloresta, não se impedem as queimadas para dar lugar a criação de pastos ou não se evitam os grandes desmatamentos.

Enquanto se recuperam as águas de um rio ou lago, não se providenciam formas de saneamento no ambiente urbano ou tecnologias limpas nas indústrias que amenizem a poluição.

Enquanto se regeneram terras, não se coíbem as infertilidades devidas às monoculturas e as erosões e assoreamentos por conta das minerações.

Importante é a integração de políticas ambientais com as estratégias de desenvolvimento, visando a produção(em amplo aspecto) com a conservação e preservação de recursos.

Importante é atender as necessidades do presente, sem o comprometimento do atendimento dessas mesmas necessidades em futuro próximo e longínquo – base do desenvolvimento sustentável. Afinal, estamos tomando emprestado às gerações futuras um capital ambiental, sem qualquer intenção ou possibilidade de devolvê-lo. Amanhã, esse perdularismo não terá como nos ser cobrado, pois, aqui não mais estaremos e aquelas gerações que irão sofrer, só poderão mesmo é nos maldizer.